quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quis o mar...


Quis o mar toda a noite chamar-me
Em prementes e derradeiros brados
Pra nas voltas da maré enrolar-me
E deixar-me onde parti!

Fiz-me esquecida, mar meu
Da largura de teus horizontes
Da fundura do teu poder, do teu apogeu!
Embaída de pequenez neguei teu aventurar.

Apanha-me exactamente no momento em que parti ...
Andar perdida em ti é soberba almejada!
Entro em ti ...
Que importa onde chegarei?!
Quero é que me leves!

Graciete Belo Maciel

2 comentários:

  1. O mar não tem dono, não tem destino, não tem nada... mas nós têmo-lo!
    bj

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  2. Jorge,
    Qual o nosso destino? Nós temo-lo?
    O mar tem tudo e nós também, quando queremos!
    Bjs

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