terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Corpo Nu...


Braços abertos...
Braços sem fim... sem termo!
Braços que se estendem ao acaso
Desvelados, ousados, alados...
Prologam-se ao encontro da fusão, sem prazo!
Corpo nu...
Corpo despido, despojado...
Corpo coberto de sensibilidade
Corpo nu movido a felicidade.
Mente vestida de sentir pincelada na tela, nitidamente!
Corpo nu... denunciador da alma que encobre, claramente!

Graciete Belo Maciel

2 comentários:

  1. Dois seios
    Podem ser dois primos
    Parecidos
    A dois irmãos iguais
    Ou parecidos aos demais
    Queridos
    Tanto que sempre são esquecidos
    Até se revelarem dois amigos
    Que te trazem amiúde preocupação.
    Mas no final
    Por detrás de cada escoriação
    A leveza das suas cicatrizes
    Lembrarão
    Que eles estarão vivos
    E sendo assim: amados
    Pela parte do corpo calado
    Acariciado,
    E devolverão
    A paz e a ternura
    E com mestria a satisfação
    Dos dois em tuas mãos
    E rirás de felicidade
    Dos nódulos
    E da sua crueldade
    E... por assim adiante,
    Pois a vida é feita a cada instante
    E o futuro é já amanhã
    E amanhã pensaremos como hoje
    Que todos os dias serão diferentes
    Porque assim é o pensamento das gentes.

    Joaquim Marques Cruz
    Bicesse 01 de Março de 2002

    http://joaquimmarques.blogspot.com/2007/03/dois-seios-podem-ser-dois-primos.html

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  2. Amigo Marques,
    Um poema bonito, quiçá de coisas tristes!
    Espero também que "amiúde preocupação" passa rapidamente "A paz e a ternura".
    Obrigada pela tua partillha.
    Beijinhos

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