Braços abertos...
Braços sem fim... sem termo!
Braços que se estendem ao acaso
Desvelados, ousados, alados...
Braços sem fim... sem termo!
Braços que se estendem ao acaso
Desvelados, ousados, alados...
Prologam-se ao encontro da fusão, sem prazo!
Corpo nu...
Corpo despido, despojado...
Corpo coberto de sensibilidade
Corpo nu movido a felicidade.
Mente vestida de sentir pincelada na tela, nitidamente!
Corpo nu... denunciador da alma que encobre, claramente!
Graciete Belo Maciel
Corpo nu...
Corpo despido, despojado...
Corpo coberto de sensibilidade
Corpo nu movido a felicidade.
Mente vestida de sentir pincelada na tela, nitidamente!
Corpo nu... denunciador da alma que encobre, claramente!
Graciete Belo Maciel
Dois seios
ResponderEliminarPodem ser dois primos
Parecidos
A dois irmãos iguais
Ou parecidos aos demais
Queridos
Tanto que sempre são esquecidos
Até se revelarem dois amigos
Que te trazem amiúde preocupação.
Mas no final
Por detrás de cada escoriação
A leveza das suas cicatrizes
Lembrarão
Que eles estarão vivos
E sendo assim: amados
Pela parte do corpo calado
Acariciado,
E devolverão
A paz e a ternura
E com mestria a satisfação
Dos dois em tuas mãos
E rirás de felicidade
Dos nódulos
E da sua crueldade
E... por assim adiante,
Pois a vida é feita a cada instante
E o futuro é já amanhã
E amanhã pensaremos como hoje
Que todos os dias serão diferentes
Porque assim é o pensamento das gentes.
Joaquim Marques Cruz
Bicesse 01 de Março de 2002
http://joaquimmarques.blogspot.com/2007/03/dois-seios-podem-ser-dois-primos.html
Amigo Marques,
ResponderEliminarUm poema bonito, quiçá de coisas tristes!
Espero também que "amiúde preocupação" passa rapidamente "A paz e a ternura".
Obrigada pela tua partillha.
Beijinhos