sábado, 27 de fevereiro de 2010

Águas da incerteza

Não senti que nelas entrasse...
Dei por mim já afundada nas águas da incerteza.
Tão subtilmente me invadiram...
E...para destino nenhum me levaram!
Arrastaram-me para o fundo do nada,
apunhalando-me o que tinha por certo!
Não vejo águas límpidas sem fim à vista.
Sinto um redemoinho que me força a parar
e não me deixa avançar.
Será que o meu mar não me quer trair?
Será que o meu mar sabe que estás como eu?
Comigo...para sempre!
Também mergulhado nas águas da incerteza,
nas mesmas que um dia nos galgaram!

Graciete Belo Maciel

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