domingo, 22 de agosto de 2010

Árvores asfixiadas


Árvores de raízes asfixiadas
Belezas definhadas, figuras esvaziadas...
Árvores na tristeza adormecidas, na dor inundadas.
Ao longe e ao perto, vidas perdidas
Acalentadas de renascer, vidas escondidas.
Assim são...todas iguais...aqui, ali, além...
Tristes árvores que nem o olhar detêm de alguém!
Dissipam a alma esmagando-a sem dela se alimentarem!
Fecham-se em circuito fechado nas mágoas ocultas
Nas iras mais íntimas, nos desejos reprimidos
Nos destinos entretanto perdidos
Que se dissimulam em máscaras no rotineiro quotidiano
No juntar das horas que o bater do relógio vai lembrando, constantemente...
Rasgos de cenários que caem e se levantam sem a cortina fechar (serenamente)!

Graciete Belo Maciel

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