segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Teus olhos, meus olhos...








Teus olhos meus olhos galgaram!
Inebriei instantes de êxtase eternos que se prologaram
e se quedaram. O relógio parou. Não vacilei! Fiquei!
E embebidos neste olhar uno, sincronizado, demorado...
Deslumbrados de encantamento neste mirar denunciador,
completámos tal quimera real de fulgor,
penetrante brilho de amor
a ditar palavras mudas saídas das estranhas,
do interior de nossas ilhas vulcânicas que abalaram sem previsão!
Teus olhos em meus olhos, tão grande alumiação!
Ó meu viajante que à ilha chegaste em vagas de maresia
trazendo ao meu mar a calmaria!
Nossos olhos claros, transparentes, verdes...
Verdes...acaso dos acasos que o acaso os ligou!
Abriram uma cratera verdejante de tamanha dimensão!

Graciete Belo Maciel

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