terça-feira, 30 de março de 2010

Aqui...


Aqui, onde a beleza da Natureza, confinada entre a terra e o mar, exibindo-se em majestoso esplendor, encontra-se a dúvida, a incerteza ou a razão de ambas das faces: a relatividade!
Aqui, onde registei este instante, sentimo-nos deliciosamente engolidos pela Natureza na sua plenitude, onde se degusta e se absorve o seu apogeu, em todas as suas vertentes: o silêncio, os sons, as cores, os cheiros, a beleza, a serenidade ... e as marcas da força da sua raiva!
Aqui, onde se retrata a Fajã Grande, na ilha das Flores, o local mais ocidental da Europa, experimenta-se e vive-se a relatividade dos factos: aqui, a Europa começa ou acaba!

8 comentários:

  1. Então, amiga! Tudo o que começa, termina!
    E em todos os términos se inicia um nova viagem!

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  2. Amigo Marques,
    Não estou totalmente de acordo, porque acho que nem tudo o que começa tem de terminar, a não ser que termine na hora em que o ser vivo termine! E aí estamos de acordo!
    Concordo plenamente que os términos, inevitavelmente, iniciam sempre algo...
    Obrigada pela tua visita.
    Beijinhos

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  3. Olá Graciete!

    Cá estou a visitar o teu blogue. Apesar de ter vivido seis anos nos Açores, só conheço um terço do Arquipélago. A Terceira (naturalmente!), a tua bela Ilha e Santa Maria. Tenho ainda dois terços por descobrir.

    Graças ao blogue dos Antigos Alunos, tive um contacto de um florentino que conheci na Terra Chã, o Paulo Reis.
    Recentemente vi e comprei uma série que passou na RTP chamada "As Ilhas Desconhecidas" da autoria do madeirense Vicente Jorge Silva. Claro que esta série de TV foi baseada na obra com o mesmo nome, escrita por Raul Brandão. Por influência do documentário, comprei o livro (uma edição da editora Artes & Letras de Ponta Delgada), que estou a ler e a adorar...

    Um dia irei à Fajã Grande para sentir que ali fica a ponta mais ocidental do Velho Continente...

    Beijinhos

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  4. Olá Leça,
    Embora a ilha das Flores não seja a ilha onde nasci, todos os meus genes são, na sua totalidade, da mesma, desde o tempo em que a mesma foi povoada. Não tenho qualquer contaminação genética e sinto um orgulho imenso de assim ser!
    Experimento e sempre vivenciei, por isso, a Açorianidade num sentido mais amplo.
    É uma ilha muito bonita, e não estou a ser subjectiva na avaliação que faço, que ainda conserva grande parte do seu Património Natural, nomeadamente no que concerne a habitats e a plantas endémicas.

    Digo-te que, assistir na Fajã Grande, no Verão, ao pôr-do-sol, às 10:30h é um espectáculo magestoso, que também acontece na ponta mais ocidental da Europa. Retenho sempre estas imagens com uma vontade imensa de vê-las serem repetidas.

    Tens forçosamente de conhecer esta ilha.

    Obrigada, Leça.
    Beijinhos

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  5. De facto a Ilha das Flores não consta do meu local de visitas, mas um dia lá irei, basta que para isso viva e tenha dinheiro...
    A Fajã Grande parece ser um sítio para se estar em pleno com a vida... lindo!
    Agora, se a Europa lá acaba ou começa... não importa, o que importa é que se lá acabe o que se lá começa...
    bj

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  6. Jorge,
    De facto, tu exprimiste o que eu sinto na Fajã Grande. É uma paz imensa de "estar em pleno com a vida" e de a querer prolongar, perpetuar, ali...no local onde o sonho existe!

    Quando lá fores, é fundamental uma boa companhia, senão vais arrepender-te. ;-)

    Que lá termine os términos adiados...
    Que lá comece o que nunca começou...

    Obrigada e muitos beijinhos

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  7. WOW!..Graciete Belo Maciel!..
    Este último comentário acima,foi escrito a 22 de Abril do ano passado.Se eu andasse em maratonas, seria um corredor do ano passado. Gostei de entrar no teu blogue.Li tudo.Sinto-me onde estás
    pois sou das Lajes das Flores. No meu tempo de moço e rapaz, conheci muita gente na freguesia da Lomba, das Flores,com o apelido: Belo & Maciel. Escrevi [umas coisas] para o Forum Ilha das Flores, sob as iniciais DCA Penso que tais ainda andam por lá. Aqui no Ontário onde vivo, gosto de ouvir falar sobre as Flores.No entanto,
    [não há uma sem outra] dá saudade e nostalgia.
    Também vivi na Terceira, Fontinhas, quatro anos.
    Reparo para as figuras (pinturas) do lado,também adoro pintar e escrever poesia, como verás no Forum ilha das Flores.
    Foi um prazer cá vir, sinceramente estou satisfeito em o ter feito.
    Um abraço!
    Denis Correia Almeida

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  8. Caro Denis Almeida,
    Muito obrigado pelas suas elogiosas palavras. De facto, a minha família, Belo e Maciel, é todos da Lomba das Lajes. E na Lomba vivenciava-se muitas formas de arte, como a música e o teatro. A minha falecida avó paterna já fazia uns desenhos com as pinturas que na altura havia e passou esta arte para várias gerações.
    Agradeço a sua visita e volte sempre.
    Um Abraço,
    Graciete Belo Maciel

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